Forest Flow Certificate by Movimento Bloom Association

Passar um dia na floresta. Para quê?

É um dia de conexão a nós mesmo e a onde pertencemos, neste planeta vivo.

A boa disposição, a utilização de todos os nossos sentidos, o relaxamento, as aprendizagens são enormes. Num dia de floresta saímos de alma limpa e mais, percebemos que apenas com materiais que a natureza nos oferece, podemos ser criativos, fazer arte, fazer jogos, aprender matemática, aprender as letras e a ler, aprender a confiar… para além de vermos o mundo vivo que existe, em cada metro quadrado da floresta.

Dias na floresta deveriam ser obrigatórios em todas as escolas. O que trazem de positivo para a vida de cada indivíduo, bate todos os recordes. Nós somos bichos!

Na amazónia as crianças vão à escola e para além de aprenderem a ler, a escrever e a contar, aprendem também o plantio, fabricar ferramentas, a cantar, tocar instrumentos e muito mais.

Este não é um Certificado, mas um LIVRO que aconselho ler, por ser tão objetivo e assertivo sobre a nossa conduta, e do que necessitamos para atingir o objetivo:

– Vivermos de forma saudável, como uma FAMÍLIA com o DESTINO COMUM.

Design de Sistemas Vivos

Quando olhamos para a Natureza, encontramo-la repleta de inspirações e, se olharmos com cuidado suficiente, podemos ver que a sua sabedoria surgiu com todos os tipos de inovações, para enfrentar todos os tipos de desafios. A natureza é como uma biblioteca para Líderes Regenerativos, concedendo acesso a 3.8 mil milhões de anos de Pesquisa e Desenvolvimento, que proporcionam inspiração, informação e aplicação para redesenhar sociedades prósperas, organizações vivas e produtos e serviços de afirmação da vida que agregam valor a um ecossistema mais amplo. Esta é a abordagem adotada pelas estruturas de design de inspiração biológica, tais como biomimética, economia circular, cradle to cradle, design biofílico e permacultura. Estas estruturas alinham-se com os caminhos da natureza e são aquilo de que os Líderes Regenerativos precisam de estar cientes, pois influenciam a forma como nos envolvemos com produtos, serviços, processos e lugares.

Desperdício equivale a alimento – ver todos os recursos como nutrientes valiosos a serem reciclados, reaproveitados, reutilizados e reintegrados na cadeia de valor;

Formas e Formatos Inteligentes – procurar inspiração na Natureza, para formas, formatos e estruturas testadas ao longo do tempo;

Materiais Regenerativos – utilizar materiais e produtos regenerativos em todos os seus designs e aquisições;

Pensamento de Design Ecossistémico – facilitar a vitalidade e o potencial de afirmação da vida em toda a sua rede de stakeholders.

Cultura de Sistemas Vivos

Sobrevivência e Prosperidade – para prosperar, o negócio tem de produzir resultados financeiros saudáveis.

Missão e Movimento – certificar-se de que a organização está a contribuir para algo maior do que ela própria;

Desenvolvimental e Respeitoso – reservar espaço para si e os outros aprenderem, crescerem e se desenvolverem de forma respeitosa.

Diversidade e Inclusão – Valorizar diversas origens e perspetivas, como parte de uma cultura rica em valores inclusivos;

Auto-organização e Sintonia Local – libertar a resiliência e a agilidade através de princípios de auto-organização;

Facilitação e Transformação Ecossistémica – cuidado atento e compreensão de todo o sistema em que a organização opera.

Ser Sistemas Vivos

Presença – nutrir uma profunda relação com o seu Eu interior (natureza interior) e a sua relação com os outros e com o mundo (natureza exterior);

Coerência – estar alinhado com o seu eu autentico e agir de acordo com o seu próprio sistema interno de orientação;

Paciência – estar à vontade e aberto ao desenrolar da vida, não ser reativo, defensivo, agressivo ou julgador;

Silêncio – permitir um espaço de silêncio para se nutrira si e às suas interações;

Abundância – um estado de espírito que nos abre às possibilidades enriquecedoras da vida, mantendo-nos curiosos, criativos e compassivos;

Dança – entrar no ritmo da vida, na sua lucidicidade, mudança, sazonalidade, profundidade e emergência;